Todos procuramos simplificar as nossas vidas, viver mais no momento, preocupar-mo-nos menos.
No entanto, vivemos numa era em que a qualidade de um produto, de um serviço ou mesmo de um pensamento, está diretamente relacionada com a sua complexidade. Veja-se os carros. Antigamente abria-se um capot e estava tudo á mostra, acessível. Hoje em dia nem vale a pena abri-lo! È preciso levá-lo á máquina! Um serviço é tão melhor quanto mais extensa for a lista de atributos que adquirimos pelo valor que pagamos. O futebol outrora discutido de forma simples à mesa de um café, é hoje tratado como física quântica, por comentadores televisivos que mais parecem doutorados em astro-física. E assim vamos vivendo neste paradoxo de querer simplificar complicando, convencendo-nos que o simples é o novo complicado. Até ao dia que visitas uma escola, também ela cada vez mais interativa, tecnológica, complicada, e à pergunta “o que gostarias que existisse na tua escola para que fosse um local mais inspirador’”, os alunos te respondem :
“ Um Jardim com Flores e Árvores” ou “Um espaço onde as pessoas se pudessem expressar livremente”.
Aí percebes que o que é importante é realmente simples!
#KeepDreaming
Texto da Autoria de Rui Loureiro mentor do projeto Sonhadorismo
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