Faz Sentido?!
Esta é a pergunta que recorrentemente faço a mim mesmo, quando tenho de tomar decisões sobre a minha vida pessoal ou profissional. A mesma pergunta faço a quem muitas vezes me pede uma opinião sobre algo com o qual não concordo. Geralmente as pessoas pedem-me a opinião á espera de um conforto de uma resposta positiva. Quando não é isso que tenho para lhes dar, despejam uma série de argumentos, na tentativa de me fazerem mudar de ideia. Escuto tudo o que têm para dizer e no fim pergunto :
– “Faz sentido?” ..
– “Ãh?!” Respondem.
– “Faz sentido?!” Respondo outra vez.
– “Como assim!?” (esperando que responda com argumentos que possam ser rebatidos).
– “Faz sentido para ti? Se sim, então deves avançar, independentemente da minha ou de qualquer outra pessoa opinião.”
Nessa dimensão encontramos a nossa essência, o nosso verdadeiro eu que não podemos enganar e que sempre nos orientará na melhor direção.
A procura do sentido numa determinada decisão que queiramos tomar, é talvez o mais eficiente e ao mesmo tempo assustador mecanismo de certeza que possamos ter, pois obriga-nos a abandonar o domínio do racional do palpável, acedendo à nossa dimensão interior, a partir da qual operamos. O nosso cérebro e toda a informação que nele possuímos não deve ser utilizada de forma dissociada desta nossa dimensão interior. Aquilo que nos assusta, é que nesta dimensão não existem números, nem dados concretos aos quais nos possamos agarrar para decidir erradamente com a possibilidade de mais tarde podermos culpar os tais números e dados pela nossa decisão. Nessa dimensão encontramos a nossa essência, o nosso verdadeiro eu que não podemos enganar e que sempre nos orientará na melhor direção. A isto chama-se decidir com base na intuição. Com base num futuro que se está a manifestar e que ainda não conhecemos.
É tempo de sobre as decisões que tomas questionar……. “E a Minha Vida?! Faz Sentido??”
Texto da Autoria de Rui Loureiro mentor do projeto sonhadorismo
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