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1. Quem é a Shelby?
R: Eu sou escritora, surfista, podcaster e apaixonada por pessoas. Eu acredito que todos temos uma história incrível, em especial aqueles que fizeram algo um pouco fora do caminho ou “selvagem”.
Eu comecei o projeto Wild Ideas Worth Living no ano passado. Para além dos Podcasts , sou oradora em conferências destinadas a grupos e empresas de atividades outdoor, e ultimamente para adolescentes (continuo a ter um coração de adolescente).
Como sou apaixonada por pessoas e adoro contar histórias, dei o meu melhor para conciliar estes dois aspectos na minha carreira, encontrando ainda tempo para surfar, correr, fazer ioga, voluntariado, escrever piadas, que só eu considero divertidas e dar longas caminhadas pela praia.
2. O que realmente te inspira?
R: Eu amo as pessoas, especialmente aquelas que se aventuram a fazer coisas fora do normal. Sou igualmente apaixonada pela natureza. A natureza nunca julga nada nem nniguém e é onde podemos encontrar a maior humildade. É onde eu procuro resolver os meus problemas, relaxar e de onde vem toda a minha criatividade.
3. Há pouco tempo escrevi um artigo sobre esta ideia de que ser-se bom em algo não necessariamente implica que nos sintamos realizados ao fazê-lo. Parece que tu largaste um emprego de “sonho”, no qual eras bastante boa, mas que não te realizava. O que sentiste no momento em que decidiste deixar para trás esse emprego e como ultrapassaste a sensação de deixar abdicar de algo que a maioria das pessoas diria : “O Quê?!? Por que vais deixar esse emprego?!”
R: Foi bastante difícil deixar um excelente trabalho em marketing apenas porque queria ser escritora. Eu senti-me culpada, ingrata, e não fazer nada sobre isso apenas piorou a situação. Lutar contra esses sentimentos levou-me a uma depressão, da qual é muito difícil sair quando nos encontramos nela. A determinado ponto, minha família e amigos intervieram. Consegui ajuda para ultrapassar a depressão, e comecei a mudar o meu próprio pensamento, passando mais tempo ao ar livre fazendo o que eu amo – principalmente surfando. Comecei também a fazer aquilo que era necessário para sair do meu trabalho, poupando dinheiro e publicando histórias em revistas nacionais.
Quando finalmente tive a coragem de deixar o meu emprego, a depressão começou a desaparecer. Não totalmente, mas foi um começo. Eu tive que aprender a entender os meus próprios sentimentos e libertá-los. Ao mesmo tempo, tive que dar passos positivos para encontrar a minha própria felicidade. Para mim, ganhar muito dinheiro e fazer algo “cool” não era suficiente. Eu queria estar em contacto com as pessoas. Eu queria contar histórias, e eu queria tentar fazê-lo por conta própria, mesmo que isso significasse arriscar um salário estável e potencialmente falhar em frente de todos os que eu amo.
Steph Jagger, uma das primeiras convidadas do meu podcast disse que não devia ser necessário um grande motivo para seguir o que realmente queremos fazer. Basta sentirmo-nos aborrecidos!
Ela disse que não precisamos de esperar para atingir o fundo do poço para perseguir os nossos sonhos. Adoro este conselho, e recomendo a qualquer um que tenha uma idéia louca e a queira colocar em prática.
“O mais importante é nós descobrirmos o que nos faz verdadeiramente felizes “por dentro”, pois uma vez encontrada essa felicidade, transportamo-la connosco permanentemente e para todo o lado.”
4. O que te torna realmente feliz?
R: Eu sinto-me realmente feliz quando experiencio estados de amor em vez de medo ou insegurança, e quando me sinto corajosa e criativa. Faz-me sentir feliz ter a minha família e amigos ao meu redor e estar em contacto com a natureza, seja surfando, correndo ou caminhando na praia. O pensar para além de mim própria e poder ajudar os outros é algo que me traz igualmente muita felicidade.
5. Quais as maiores lições que retiraste para ti própria, após tomares a decisão de abandonar o teu emprego e perseguir uma maior conexão com as tuas paixões?
R: Eu aprendi que aquilo que tu és, e como fazes os outros sentirem-se, é muito mais importante do que aquilo que fazes. O mais importante é nós descobrirmos o que nos faz verdadeiramente felizes “por dentro”, pois uma vez encontrada essa felicidade, transportamo-la connosco permanentemente e para todo o lado. A felicidade associada a conquistas sejam elas pessoais ou materiais será sempre fugaz.
Apercebi-me também que comparares-te a outras pessoas é um dos maiores obstáculos á felicidade.
“As maiores aventuras acontecem quando segues as tua ideias mais loucas! Vivam rodeados de amor, porque todos nós somos parte deste fantástico planeta terra!”
6. Qual a pessoa mais inspiradora que já conheceste?
R: A minha mãe é uma enorme inspiração! Ela já passou por momentos defíceis, mas vive para ajudar os outros, tem um grande sentido de humor e encontra sempre o lado mais positivo de cada um independentemente do seu passado. Ela ensinou-me a não julgar, a encontrar sempre o melhor em cada pessoa, e o impacto positivo que tem nas nossas vidas o ser-se bom para as outras pessoas.
7. Qual o teu maior receio?
R: O meu maior receio é o de não viver de acordo com o meu maior potencial! Eu aprendi desde cedo que a vida é curta. O meu pai faleceu de ataque cardíaco quando eu tinha apenas 11 anos. Talvez por isso o medo de não estar a viver a 100% a minha vida esteja sempre presente.
8. O que te faz sentir orgulhosa?
R: Eu sinto-me verdadeiramente orgulhosa quando a minha mensagem é transmitida, mesmo que por outra pessoa, ou quando eu percebo que inspirei alguém e a fiz mentor melhor sobre a sua própria vida. Neste imenso mundo giratório nos devemo-nos sentir todos parte de um todo!
9. Se tivesses a oportunidade de gritar algo e todos os habitantes do planeta terra ouvissem, seria….
R: As maiores aventuras acontecem quando segues as tua ideias mais loucas! Vivam rodeados de amor, porque todos nós somos parte deste fantástico planeta terra!
10. Qual é o teu próximo grande Sonho?
R: Eu quero alcançar o maior número de pessoas através do mu podcast. Para além disso e apresar de poder não parecer grande coisa, eu nunca fiz uma verdadeira caminhada. Eu gostava de experimentar pelo menos 3 dias de caminhada, acampando cada noite a caminho do meu destino final.
Não percas as fantásticas e inspiradoras entrevistas da Shelby no podcast Wild Ideas Worth Living
__ENG Version
1. Who is Shelby?
R: I’m a writer, surfer, podcaster and lover of people. I genuinely think everyone has an awesome story, but gravitate towards adventurers, especially ones who have done something a little off the beaten path or “wild.”
I started Wild Ideas Worth Living last year. Aside from my podcast, I also speak to outdoor groups, corporations, and lately to teens (I’m still a big GROM at heart). I love people and I love telling stories, so I’ve done my best to marry these as my career and also find time to surf, run, do yoga, volunteer, write jokes I only think are funny, and take long walks on the beach.
2. What inspires you most?
R: I love people, especially those who have done things outside the norm. I also love all things nature. Nature never judges, always humbles, and it’s always exciting being in nature. It’s where I go to work on problems, unwind, and where all my creativity comes from.
3. Not long ago I wrote an article around this idea that being good at something does not necessarily means that we feel fulfilled doing it. It seems that you gave up a “dream” job you were very good at, but it wasn´t fulfilling you. What did you feel at the time, and how you did you overcome that feeling of giving up on something that most of us would say “What?!? Why are you giving up on that?!”
R: It was hard to leave a great job doing marketing just because I wanted to be a writer. I felt guilty, ungrateful, and not doing anything about it just made matters worse. Fighting these feelings led me to experience depression, which is hard to see your way out of when you are “in it.” Eventually, my family and friends intervened. I got help for depression, and I also started to shift my own thinking, and spend more time outside doing what I love – mostly surfing. I also started doing the things I needed to do so I could quit my job – saving money and publishing stories in national magazines. When I finally got the courage to quit my job, the depression started to lift. Not totally, but it was a start. I had to learn to understand my own feelings and release them. At the same time, I had to take positive steps towards finding my own happiness. For me, just making good money and doing something “cool” wasn’t enough. I wanted to be around people. I wanted to tell stories, and I wanted to try to do it on my own, even though that meant risking a steady pay check and potentially failing in front of everyone I love. Steph Jagger, one of the first guests on my podcast said you shouldn’t need a huge reason to go pursue what you really want to do. That being bored was enough. Complacency was enough. She said you don’t have to wait to hit rock bottom to pursue your dreams. I love this piece of advice, and recommend it to anyone who has a wild idea.
“I learned that who you are and how you make others feel is more important than what you “do.”
4. What makes you truly happy?
R: I am happiest when I am in a state of loving rather than fear or insecurity or when I am being courageous, creative and giving. I am also happiest around family, close friends, my finance, and when I am outside in nature — whether surfing, running or taking a walk on the beach. I also find happiness when I think larger than just for myself and do things that help others as well.
5. What are the major changes you experienced in your life after taking the decision to quit your job and pursue a higher connection to your passions?
R: I learned that who you are and how you make others feel is more important than what you “do.” Also, comparison is the biggest thief of joy. Also, you have figure out for yourself what makes you happy because you take yourself wherever you go. So rather than thinking you will only be happy if… (insert place, money relationship), it will only be fleeting. People, places and things can’t make you happy. It comes from inside.
6. Who is the most inspirational individual who ever met through your journey?
R: My mom is a badass and has been through a lot. She also lives to help others, has a great sense of humor and always finds goodness in people no matter what their background. She’s taught me not to judge, to always find goodness in someone else, and that you get a lot from doing random acts of kindness and things for others.
“The best adventures happen when you follow your wildest ideas.”
7. What is your biggest fear?
R: I am most afraid of not living up to my potential. I learned at a young age life is short. My dad died of a sudden heart attack when I was only 11, and so I think I am always afraid of not living life to the fullest.
8. What makes you proud?
R: When my message is shared even if it’s not by me, or when I know I have reached one person with my message and made them feel better about their own life, I feel most proud. On this giant spinning planet, we are all in this together.
9. If you get the opportunity to shout anything to the entire world, would be……
R: The best adventures happen when you follow your wildest ideas. Also, live with love. We’re all on this big, wild planet together.
What´s Shelby next big dream?
R: I want to reach a lot more people through the podcast. Also, it might seem small, but I have never done a thru-hike. I want to try at least a three-day camping trip where you hike to your destination, and camp every night.
Check Out the fantastic and inspiring Wild Ideas Worth Living Podcasts!!
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