Tem-me parecido, sobretudo por ter tido já a experiência de ter viajado por alguns lugares, que apesar de não haver nenhuma ciência ou método por trás desta forma de ser, ela pode ser comprovada. São expressões, estas as que refiro, que já se tornaram como tantas outras, partes do nosso discurso, em significados vazios.

Ao mesmo tempo, se olharmos para as palavras de novo com o seu verdadeiro significado ou as olharmos de um outro ponto de vista, elas podem adquirir novos significados, ajudando-nos a perceber o que entendo por “boa onda”, por exemplo.

Acontece que quando nos dedicamos, direta ou indiretamente, a conhecer o “Outro”, quer ele seja vizinho, um desconhecido ou mesmo um estrangeiro, através das suas línguas, costumes ou mesmo tradições gastronómicas isso pode-nos colocar mais perto de outros que não nós próprios. Acima de tudo nunca esqueci a lição de Dale Carnegie no seu livro mais famoso “Como fazer amigos e Influenciar pessoas”, de que se queremos que alguém se interesse em nós devemos apenas e só fazer perguntas – demonstrando assim uma curiosidade que é mais importante do que forçar e querer que o Outro se interesse em nós. Só assim a conexão pode ser feita de uma forma mais extensiva com alguém com quem nos cruzamos ou falamos um dia, durante o tempo que for, quem sabe se só uma vez. Mas a nossa “onda” passa para o outro. E só assim nos conhecemos a nós mesmos. Porque a forma como fazemos o outro se sentir nunca é esquecida. Matthew McConaughey disse saberquando recebeu o Óscar em 2014 “que é um facto científico que a gratidão se pode reciprocar”; ou seja, que só quando eu estou grato com aquilo que outros me dão, e eles com aquilo que eu lhes dou, conseguimos realizar algo (sobretudo, em conjunto).

Por isso eu também acredito que as vibes ou ondas que emitimos podem ser “reciprocadas”. Só assim se vive de forma total e se pode sonhar, em conjunto.

Texto de Autoria de Diogo Rodeiro – Gestor de Conteúdos do Sonhadorismo

#KeepDreaming