Ser “Estranho” ou “esquisito” é bom! Faz-nos únicos e permite que nos distingamos do resto do mundo, sendo ainda assim nós próprios. O Ser humano tende a esquecer que o que nos faz ser estranhos ou esquisitos, é aquilo pelo qual somos apaixonados e o nível que essas paixões podem atingir!

Nós esquece-mo-nos que essas paixões são permitidas e são fantásticas, independentemente do que forem, sejam elas ler um livro, jogar xadrez ou escrever óperas!

As pessoas aprendem coisas por imitação. Sempre assim foi e assim será. É seguramente a forma mais eficaz de melhorar as nossas capacidades, aprendendo o que quer que seja. O problema é que nós aprendemos a Ser da mesma forma. Ou seja aprendemos a não sermos nós próprios. Nós começamos a observar e imitar as pessoas que consideramos de sucesso, aqueles que seguiram a “norma” e começamos a “cortar” pedaços de nós mesmos que não encaixam nesse modelo.

E de repente começamos a convencer-nos de que não podemos ouvir música punk ou programar a próxima aplicação digital que vai mudar o mundo, se o que queremos é ser um funcionário de excelência ou começar a ganhar dinheiro. Ou ainda, se realmente o queremos é singrar no campo da criatividade, temos de nos encaixar no que é tido como socialmente aceite.

Não podemos ser nada mais do que aquele empregado de excelência, ou o tal empreendedor ou o criativo que as pessoas reconhecem e aceitam.

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Nós repetimos isto tantas vezes a nós próprios consciente ou inconscientemente, que de repente começamos a sentir-nos embaraçados ou envergonhado,s pelo aquilo que um dia sonhámos ser e onde nos encontramos agora.

Quando éramos crianças não costumava ser assim…. Quando se é criança nós não escondemos esta nossa “esquisitice”…. vestimo-nos de cowboys ou fadas, mesmo que não seja Carnaval. Gritamos sem motivo aparente abraçando e aceitando quem realmente somos. Mas quando crescemos, lentamente aprendemos a deixar esse verdadeiro eu de parte…. fechando-o num lugar tão longínquo que muitas vezes nos esquecemos de onde fica.

Todos nós passamos por este processo, através do qual as nossas paixões deixam de ter importância.

Aprendemos a deixar de ser “esquisitos” e isso é algo que nuca devemos permitir que aconteça!

Be a Weirdo!!!!

Adaptação Livre do Texto Be a Weirdo – Don’t Hide Your Passions de Jon Westenberg / medium.com