Todos nós, sem exceção, nascemos para algo.

Ou seja, existe para todos nós, algo capaz de ativar o nosso maior potencial interior. Para tal é necessário que nos conectemos e dediquemos de alma e coração a essa atividade, que poderá ser cantar, representar, arranjar carros, pescar, cuidar de pacientes, ensinar, falar em público, liderar equipas, pintar, construir casas, programar, ajudar outros, jogar futebol… As hipóteses são tantas que há quem passe uma vida inteira à procura desse “algo” para o qual nasceu.

O poder de encontrarmos e nos conectarmos com aquilo para o qual nascemos, é incomensurável.

Veja-se o caso de Diana Nyad. Esta nadadora de águas livres, decidiu aos 61 anos voltar a tentar algo considerado impossível e que tinha falhado aos 28. Ligar a nado a costa de Cuba à costa da Florida nos Estados Unidos. Após 4 tentativas falhadas, algumas levando-a quase até à morte, finalmente conquistou o seu sonho após mais de 60 horas a nadar sem parar.

Ou ainda o caso de Amyr Klink , a primeira pessoa a atravessar o Atlântico, ligando as costas de África (Namíbia) e América (Brasil) num barco a remos, permanecendo mais de 100 sozinho dias no mar, lutando contra todos os elementos.

Histórias de sucesso como as de Dianeae Amyr só são possíveis porque estas pessoas se dedicaram a algo maior. À sua Paixão!

No entanto, se é verdade que todos nascemos para algo, o contrário é igualmente verdade. Há coisas para as quais definitivamente não nascemos. Saber identificá-las, pode ser tão ou mais importante do que descobrir para aquilo que nascemos.

Se a conexão com as nossas paixões e interesses tem o poder de ativar o nosso maior potencial positivo, quando permitimos que coisas para as quais definitivamente não nascemos passem a ser dominantes na nossa vida, o nosso maior potencial negativo é ativado, transformando-noss na pior versão de nós próprios.

Por isso, sempre que sentires que estás há demasiado tempo com uma nuvem negra em cima de ti, que aquilo que fazes ou o contexto onde te encontras inserido te provoca más sensações e já não te reconheces em algumas atitudes, pára e pergunta …. “Eu Nasci Para Isto ?!”

 

Texto da Autoria de Rui Loureiro, Mentor do Projeto Sonhadorismo